22. Kill Bill Vol.1 – 17/01 - DVD - repetido
Quentin
Tarantino é um artista excepcional e confesso ficar embasbacado com sua
estética e com cada carta tirada da manga. Apesar da vaidade (anunciar nos
créditos que este é ‘o 4º filme de Quentin Tarantino é por demais egocêntrico,
não?), o escritor/diretor inicia a história de vingança da Noiva cuspindo
referências e partindo pra porrada sem delongas, mostrando-se um excelente
condutor de cenas de ação. Há excessos, mas se não houvesse não seria Tarantino.
É
muito bom ver tantas ótimas (e fortes) personagens femininas, a começar pela
protagonista de Uma Thurman. Música, referências, pés, Uma Thurman... como
Vivica A. Fox diz no making of, é ‘um Tarantino clássico’.
MEMO:
Entre os muitos marcos fundados pelo filme como a roupa amarela da Noiva (em
referência a Bruce Lee) e a luta contra os 88 Loucos, é simplesmente fantástica
a opção de mostrar a origem de O-Ren Ishii através de um anime e inseri-lo no
meio do filme.
23. Kill Bill Vol.2 – 17/01 – DVD – repetido
É
engraçado que, embora tenha sido um golpe de marketing dos Weinstein, a divisão
dos dois ‘volumes’ parece ter dividido o próprio Tarantino. Se em Vol.1 ele
privilegiava a ação e as lutas, aqui ele dá sequência à saga da Noiva de forma
mais crua e se concentra um pouco mais nos personagens. Pontos pra ele,
especialmente pelas presenças de Michael Madsen e Uma Thurman em cena. Sem
falar, é claro, do mitológico Pai Mei (Gordon Liu). O ponto baixo fica por
conta do terceiro ato, com o encontro entre a Noiva e Bill se alongando além do
necessário, embora eu ache interessante a opção pelo anti-clímax no confronto
dos dois.
MEMO:
A angustiante – e célebre – sequência em que a Noiva é enterrada viva.