Neuromancer,
de William Gibson.
Comprei
‘Neuromancer’ há muito tempo. Para se ter uma noção, na época o livro (que é de
1984) tentava alavancar vendas embarcando no sucesso de Matrix, que usou
ingredientes do romance de Gibson para construir a sua mitologia. Antes de ler
‘Neuromancer’, eu me achava um fã de ficção científica. Hoje, tendo terminado o
livro, eu vejo que não é bem assim.
O enredo eu estou
colando aqui, copiado da Wikipedia.
“O livro
conta a história de Case, um ex-hacker (cowboy, como são chamados os hackers em
Neuromancer) que foi impossibilitado de exercer sua profissão, graças a um erro
que cometeu ao tentar roubar seus patrões. Eles então envenenaram Case com uma
microtoxina, que danificou seu sistema neural e o impossibilitou de se conectar
à Matrix. Antes deixaram uma quantia de dinheiro com ele, pois "iria precisar
dele. Case
então procura as clínicas clandestinas de medicina de Chiba City, onde gasta
todo seu dinheiro com exames, sem conseguir encontrar uma cura. Drogado, sem
dinheiro, desempregado - é nessa condição que Molly o encontra e a trama se
inicia, com uma cura para os danos de Case à vista.”
Compreendo a
importância dos conceitos desenvolvidos por Gibson e reconheço sua influência
no gênero, mas simplesmente não consegui embarcar por completo na viagem
futurista. Apesar de algumas boas passagens, encontrei dificuldades de
acompanhar todos os termos específicos e, por vezes, compreender exatamente o
que estava acontecendo e aonde estava acontecendo.
Mas talvez
eu é que não seja o fã de ficção científica que eu pensei que fosse.