Encruzilhada

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sábado, 2 de fevereiro de 2013

Comentário sobre 'Neuromancer', de William Gibson


Neuromancer, de William Gibson.

Comprei ‘Neuromancer’ há muito tempo. Para se ter uma noção, na época o livro (que é de 1984) tentava alavancar vendas embarcando no sucesso de Matrix, que usou ingredientes do romance de Gibson para construir a sua mitologia. Antes de ler ‘Neuromancer’, eu me achava um fã de ficção científica. Hoje, tendo terminado o livro, eu vejo que não é bem assim.
O enredo eu estou colando aqui, copiado da Wikipedia.

“O livro conta a história de Case, um ex-hacker (cowboy, como são chamados os hackers em Neuromancer) que foi impossibilitado de exercer sua profissão, graças a um erro que cometeu ao tentar roubar seus patrões. Eles então envenenaram Case com uma microtoxina, que danificou seu sistema neural e o impossibilitou de se conectar à Matrix. Antes deixaram uma quantia de dinheiro com ele, pois "iria precisar dele. Case então procura as clínicas clandestinas de medicina de Chiba City, onde gasta todo seu dinheiro com exames, sem conseguir encontrar uma cura. Drogado, sem dinheiro, desempregado - é nessa condição que Molly o encontra e a trama se inicia, com uma cura para os danos de Case à vista.”

Compreendo a importância dos conceitos desenvolvidos por Gibson e reconheço sua influência no gênero, mas simplesmente não consegui embarcar por completo na viagem futurista. Apesar de algumas boas passagens, encontrei dificuldades de acompanhar todos os termos específicos e, por vezes, compreender exatamente o que estava acontecendo e aonde estava acontecendo.
Mas talvez eu é que não seja o fã de ficção científica que eu pensei que fosse.