Como expliquei no post anterior, perdi meu caderninho de poema com algumas poesias inéditas, reescrevi as poesias e depois acabei reencontrando o caderno. Resolvi então publicar as duas versões de cada um desses poemas reescritos.
18/04
Queria que pudesse me ver agora Queria que pudesse me ver agora
(2ª VERSÃO) (1ª VERSÃO)
Queria que pudesse me ver agora Queria que pudesse me ver agora
Onde cheguei De pé, debaixo da luz
Por onde vim No ritmo da fala que me conduz
O que deixei
Ao encontro
Entre passos e abraços De eu comigo mesmo
Pensamentos e pedaços Que seja
Certeza, incertos traços O quiser fazer da minha frente
Amei Nem passado nem presente
Futuro, adiante
Queria que pudesse me ver agora
De pé, em pé, a pé Queria que pudesse me ver agora
Até Minha alma governante
Onde vai a trilha Capitão da minha vida
Que me leva à maravilha Em vias de despedida
Da longa jornada perdida
Queria que visse como fui
Como flui Sou mais que fui
Hoje, o que tenho pra dizer Como flui
A imagem do dia de hoje
Sob uma luz, assim, no palco
De modo simples, sim, descalço A promessa do que vem me leva embora
Queria que pudesse me ver agora.
De qualquer forma
Reitero, muito embora
Mais por dentro que por fora
Me repito a toda hora
Queria que pudesse me ver agora.