Encruzilhada

Encruzilhada

sábado, 11 de janeiro de 2014

mural



Pensei que pudesse existir neste momento sem medir o sentimento ou impedir um tormento de cada vez de me chegarem aos ouvidos os lamentos e ruídos mais rugidos de outros tempos e feridos e sedentos por latidos barulhentos na carne do labor que me governa em terra vaga e tenra saga de vagar como correr por ter o que acontecer atrás de si ou algo além deste lugar em que nascer é condenar o curso de escolher mais simples como pagar a herança violenta de alguém que atrás da porta se apresenta o senhor deste penar com a dor no olhar apagado por seus anos mal-tratados planos frágeis fugidios por tão ágeis em lhe escapar às mãos enquanto finge são olhar o por do sol no chão e sorrir em vão por este lado do mundo o peito sangrado num segundo e o animal imundo escorraçado e recolhido então à sombra eterna de um adeus senão.