Encruzilhada

Encruzilhada

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Quando eu morrer

Quando eu morrer não me chore. Não me grite.
Me celebre. 
Porque será a morte a final demolição desta estrada,
E por simples ser terei sido um milagre do nada.

Quando eu morrer não me esqueça. Não me deixe.
Me lembre. 
Pois mesmo que eu partido, 
O que quer que tenha feito,
Estará por aí, ainda vivo.

Quando eu morrer não me enterre. Não me guarde.
Me queime. 
Para que eu não desapareça,
Mas queime em despedida e desvaneça.